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Tras la gran noche europea : el ya habitual análisis de Pedro Ribeiro

29 jul 2010

BRAGA / VIGO ( É BRAGA!! - Redacción ) Una vez más traemos aquí el sereno análisis de uno de los más caracterizados braguistas : Pedro Ribeiro, moderador global del site SuperBraga.com. Con sumo agrado, leemos con atención su valoración del gran triunfo del Braga ante el Celtic de Glasgow.

Tremendo resultado! Não acreditava que fosse possível um resultado destes, à partida para este jogo.
O jogo trouxe algumas confirmações:
- esta nossa equipa tem um melhor andamento (físico) do que tinha pela mesma altura da época passada;
- no aspecto defensivo, penso que a equipa esteve equilibrada com um meio-campo a três e uma linha defensiva que, a meu ver, dá garantias; o nosso meio-campo foi muito pressionante (papel importante de Salino) não deixando o Celtic jogar;
- no aspecto ofensivo, há muito a trabalhar e há lacunas que já eram conhecidas; o jogo de ontem decidiu-se através de três bolas paradas - e a eficácia neste aspecto do jogo conta, e muito - mas nota-se a ausência de alguém que ofereça um pouco de criatividade ao nosso meio-campo, porventura mais importante perante equipas mais fechadas.
Domingos apostou num meio-campo a três, caçando com gato (Salino à frente da dupla Vandinho-Madrid) e ganhou a aposta. Madrid foi muito importante porque, ainda que não sendo um criativo, coube-lhe quase sempre a ele dar ordem ao nosso futebol, assumindo frequentemente o papel de distribuidor - que manifestamente, não é a vocação de Salino. Este handicap não retira utilidade a Salino: foi sempre o primeiro homem a cair sobre o início de construção dos escoceses (particularmente Juarez, o único médio "escocês" que "sabia tocar a bola"), ainda que depois lhe falte o discernimento e a precisão no passe para lançar a equipa no ataque.
De resto, não houve uma má exibição, mesmo entre os jogadores sacrificados pelas opções tácticas de Domingos (Salino e também Lima). Elderson esteve muito bem e confirma a primeira impressão que já me deixara: com a idade (e a margem de progressão) que tem, desde que seja regular, em breve fará esquecer Evaldo. É tacticamente bastante evoluído (dobra bem os centrais, por exemplo), tendo em atenção a sua juventude. Uma palavra de apreço também para o Miguel Garcia que voltou a mostrar que defensivamente é um jogador que dá garantias - na fase final do jogo, Samaras que caíra na sua esfera de acção, já não o podia ver. Os dois centrais fizeram um jogo magnífico, com estilos contrastantes mas complementando-se muito bem. Alan foi-se libertando ao longo do jogo, acabando com grande confiança, ao nível que lhe conhecemos. Paulo César entrou em acção mais cedo - foi o primeiro a assumir lances ofensivos numa fase de alguma timidez da nossa equipa. Quanto a Lima, não teve grandes oportunidades de brilhar... mas é um excelente jogador: segurou bem a bola entre os defensores adversários (o que lhe valeu duas ou três valentes "pauladas"), entregando-a sempre jogável e mantendo-se sempre em movimento. É verdade que parece ser um jogador que se sente mais confortável num sistema com dois avançados mas... portou-se bem. E Matheus!? Mostrou uma vez mais a sua utilidade, entrando e abanando com a partida. Também é verdade que frente a adversários com alguma dureza de rins é mais fácil. O seu golo é monumental.
Dito isto, creio que não podemos pensar que a eliminatória está ganha. O Celtic é uma equipa que se transfigura nos jogos em casa e vai entrar em campo sem nada a perder. Suspeito que em Glasgow, o grandalhão francês (Fortuné) acompanhará Samaras e seremos sujeitos a intenso bombardeamento aéreo. Há que ter respeito pelo adversário, pela sua tradição e espreitar sempre o golo de forma a intranquilizar o adversário. Um golo em Glasgow praticamente significaria o fim da discussão.
Em relação à nossa equipa, a vitória de ontem não pode servir para que pensemos que tudo é perfeito. Continuo a pensar que falta um médio mais criativo. Em jogos mais cerrados, o onze de ontem teria mais dificuldades. E depois, há que perceber se as alternativas no banco estarão à altura das nossas ambições. Uma coisa é certa: a vitória dá-nos alento e esperança e, a confirmar-se a ultrapassagem da eliminatória, dá-nos tempo para eventuais acertos no plantel...

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