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"Esta vitória pode permitir à equipa libertar-se psicologicamente e encarar o que aí vem com outro optimismo e outra confiança" (Pedro Ribeiro)

24 oct 2010

BRAGA / VIGO ( É BRAGA!! - Redacción ) Insertamos, una semana más, con la debida venia, el siempre atinado comentario sobre la actualidad del Braga, que realiza el ya muy conocido adepto y excelente crítico, Pedro Ribeiro. Sobre el 3-1 al Olhanense, dice así :
eu saí ontem do estádio satisfeito como há muito não me sentia com um jogo da nossa equipa. A partida de ontem foi importantíssima porque mostrou que esta equipa não se esqueceu de como se joga a bola, mostrou que ela tem saúde física, mostrou que há força psicológica para contrariar as adversidades. Fizemos uma segunda parte como já há algum tempo não se via!
E pensar que esta partida começou no mesmo registo da partida da terça-feira passada! Uma equipa que queria, que tinha bola, mas sem rasgo, sem imaginação e sem velocidade! De regresso ao 4-2-3-1, com Madrid como número 6 (e Vandinho a descansar no banco) e Matheus na esquerda (relegando Paulo César) para suplente, a equipa mostrou poucas soluções para ultrapassar uma Olhanense apostada sobretudo em defender e que apertava a marcação logo à entrada do seu meio-campo. Foi por isso uma primeira-parte enfadonha, com poucos lances de golo e pior, com a Olhanense a colocar-se em vantagem da única forma possível, de bola parada - num lance em que me pareceu que Felipe poderia ter saído para desfazer o lance. Pelo meio, um lance de grande-penalidade por marcar - dificilmente este árbitro marcaria um penalty a nosso favor, depois da polémica criada no passado Braga-Espanha; culpa sobretudo de quem, estupidamente, nomeou Artur Soares Dias para este jogo.
Quando saímos para o intervalo, tinha a sensação de que dificilmente viraríamos o jogo. A partida exigia alterações. Houve várias exibições cinzentas nesse período e parecia haver, do nosso meio-campo em diante, muita aversão ao risco e pouca iniciativa, escassa presença na área.
O regresso, contudo, foi em força. Com Vandinho no lugar de Paulão (lesionado num sprint logo nos primeiros minutos da partida) mas sem outras alterações no onze, entrámos com vontade de chegar depressa ao golo. O empate cedo (num lance inteligente de bola parada) talvez tenha contribuído para uma alteração radical do nível exibicional da equipa. Mais confiante, com outra movimentação, com Matheus acompanhando Lima no eixo do ataque (já acontecera nos minutos finais da primeira parte) passámos a criar oportunidades em catadupa, dominando por completo o adversário. Nem parecia a mesma equipa! Apenas efeito psicológico de um empate madrugador!? De qualquer forma, viram-se alguns pedaços de bom futebol (o lance que origina o livre indirecto dentro da área - faltou a expulsão de Jardel - com Elderson e Matheus é magnífico). O resultado fica aquém do que foi a nossa produção na segunda parte. Ainda que na fase final tenhamos levantado o pé, continuámos a criar oportunidades, em contra-ataque, algumas ingloriamente desperdiçadas.
Individualmente, destaco Elderson: grande exibição, mais certo e agressivo a defender e atacando com grande qualidade. Madrid, quanto a mim, esteve uns furos abaixo do que fez na terça-feira (falhou bastante mais passes), mas em termos posicionais é muito bom; assumiu-se claramente como alternativa para o onze na posição seis, assim a sua saúde física o permita. Mossoró fez uma primeira parte fraca, mas marcou o golo do empate e esteve mais próximo do que vale no segundo tempo. Matheus foi outro que pareceu outro na segunda parte: anónimo sobre a esquerda no primeiro tempo, sem conseguir desequilibrar, a sua passagem para o eixo transfigurou-o - esteve em vários lances de golo (grande classe na definição do lance que dá o livre indirecto, dentro da área). Lima foi talvez o jogador de rendimento mais uniforme: foi o mais inconformado no primeiro tempo e foi sempre o mais rematador; fez o que se pede a um avançado, marcando dois-golos. Alan é talvez o jogador mais confiável da equipa: mesmo quando esta não está bem, dá a cara; não esteve bem frente ao Partizan, mas nesta partida voltou a ser o Alan de sempre.
O jogo de terça-feira pode ter sido histórico pelo que uma primeira vitória na Liga dos Campeões representa. Mas estou muito mais feliz com este resultado frente à Olhanense... pela importância objectiva de estar ainda que provisoriamente, em segundo lugar, junto com a Académica, mas sobretudo pelo que este jogo pode significar em termos psicológicos para a equipa. Não tenho dúvidas de que os 6-0 de Londres pesaram muito no ânimo da equipa e que daí em diante foi tudo algo penoso. Creio que esta vitória frente ao anterior segundo classificado (não esqueçamos!) com reviravolta no resultado e sobretudo com uma segunda parte de grande nível, pode permitir à equipa libertar-se psicologicamente e encarar o que aí vem com outro optimismo e outra confiança.
NOTA: muito bom o comportamento do público. O apoio foi constante, mesmo durante a primeira parte em que pouco futebol se viu!

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